Desde 1919, quem aprova os nomes oficiais de todos os objetos celestes - sejam eles planetas, constelações, galáxias, estrelas, cometas ou asteroides - é a União Astronômica Internacional (IAU, sigla inglês), organização composta por mais de 11 mil astrônomos de mais de 90 países e criada em Bruxelas, capital da Bélgica.
Para esse “batismo” é preciso cumprir algumas regras. Que vão desde a proibição do uso de nomes de cunho político, religioso e militar até a limitação da quantidade de caracteres do nome. Até agora, mais de 18 mil asteróides já foram nomeados.
Quando um objeto celeste é descoberto, ele é catalogado seguindo algumas normas que levam em conta, por exemplo, o ano da descoberta, a posição e brilho.
A partir daí, o astrônomo ou a equipe que descobriu o objeto celeste pode ou não escolher um nome "mais popular" para o astro, desde que respeite as regras de nomenclatura e que submeta à aprovação da IAU.
Em muitos casos, a escolha do nome pode ser feita através do voto popular. Em 2015, a IAU abriu uma votação para nomear 14 estrelas e 31 exoplanetas (planetas que não pertencem ao Sistema Solar). "Música", "Cervantes", "Quixote" e "Poltergeist" foram alguns dos nomes escolhidos.
FONTE: UOL Notícias - Cintia Baio - 16/05/2017 04h00